quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Escola do novo milênio

O sistema educacional existente no Brasil é deficitário. Quais são as soluções a esse problema? Poderíamos citar diversos fatores os quais reforçam a primeira afirmativa, entretanto basta olharmos ao sistema vigente atualmente no Brasil para percebermos sua estagnação quanto às formas de ensino. A idéia de disciplina, aplicada ao se limitar o ensino numa sala, onde os alunos, sentados, ouvem o que o mestre diz já se faz retrógrada quando entendemos a cultura hiperativa e hiperinformada dos jovens estudantes. Muitos deles, incapazes sequer de fixar suas atenções por 10 min no desenvolvimento de um raciocínio pelo professor, deixam a disciplina para o aperfeiçoamento de um rabisco num papel ou para a discussão do jogo de ontem.
O que acontece é a desestruturação da ordem que o sistema atual prega. Não temos mais alunos engravatados cantando o hino em honra à Pátria. Não mais separamos homens de mulheres ou ensinamos teologia. Os tempos mudaram, a cultura turbilhou, tudo se reestruturou, menos a Escola. O mestre deve ser aquele que compartilha, mas também instiga. Alunos são os que se conectam, não os que, em mini aldeias, se comunicam. O sentido, antes fragmentado, agora é mais que necessário ser compreendido na sua totalidade, promovendo a conexão de tudo que existe e, racionalmente ligado às ciências, é a ferramenta capaz de gerar autonomia e, consequentemente, a emancipação do Homem assim como Kant buscava iluminadamente.

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