Por Sabrina Bernardini
Dizem que uma solução plausível para melhorar a educação no mundo, ou pelo menos no Brasil, seria utilizar os meios de comunicação de massa como instrumento de obtenção de conhecimento e cultura. Essa liberdade de informação auxiliaria, na teoria, na formação de cidadãos dignos, participativos e uma sociedade justa. Porém a realidade é outra.
Até então o mais abrangente instrumento de comunicação de massa é a televisão. Contudo as maiores audiência se dão com programas que se distanciam do objetivo anterior. Eles são cada vez mais formadores de opinião, direcionando olhares, distorcendo informações, moldando e criando estereótipos. Isso influencia também o julgamento que cada indivíduo fará, suas atitudes e ações. Criam pessoas frustradas com o que veem no espelho de suas casas, desmotivadas a tomarem alguma iniciativa no seu futuro. Culpa delas, que deveriam ser competentes a possuir sua própria opinião? Ou a culpa é do que nos é imposto, com fórmula pronta, sem necessidade de reflexão? De nossa opinião individual, que é influenciada pelo sistema social do nosso país através dos da comunicação massiva?
O público torna-se precursor, parte integrante de uma aceitação, deixam de expressar suas opiniões por muitas vezes acomodar-se, encaixando-se aos moldes e resolvem guardar suas opiniões por medo de violarem a ética, serem punidos ou expostos. Dessa maneira há pouco interesse em relação à mudança educacional e social o que fará com que a situação sempre fique estagnada. O controle da opinião será mais fácil se o público possuir os mesmos interesses e a minoridade nunca alcançará uma devida autonomia por sempre necessitarem de uma maior representação.
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