Por Sabrina Bernardini
Através de uma rápida análise na história é possível compreender por que a informação faz parte de um contexto de poder. Já no século XV a Igreja Católica, dominadora do cenário da época, detinha as informações, pois sabia dos aspectos intrínsecos de quem a possuía. Essa tentativa de dominação da informação perdurou por muito tempo e em diferentes cenários.
Em linhas gerais, a informação torna-se cada vez mais valorizada no mundo contemporâneo, ligada à capacidade de tomarmos decisões que se adaptem às novas realidades dentre variadas circunstâncias devido às constantes mudanças ao nosso redor. Com as informações supõe-se que a sociedade tenha a capacidade de julgamento e senso-crítico, pois seja nas mídias ou nas instituições de ensino, informar é conduzir, transmitir o conhecimento. Isso explica o esforço para manter as informações somente nas mãos dos que estivessem no topo da pirâmide hierárquica.
Com as novas tecnologias a relação sociedade–informação se modificou. Para se adaptar e atender aos fins a que as informações se destinam foi necessário que novas formas de comunicação fossem pensadas e surgisse uma nova maneira de se aproximar de um determinado público. A internet, por exemplo, possibilitou a manipulação de informações a todo o tempo em que a sociedade tivesse um fácil acesso, através de Blogs, Twitter, Youtube, entre outras milhares de ferramentas de interação.
Essa liberdade possui uma face preocupante, que diz respeito à veracidade das informações dispostas. As informações fazem parte do nosso dia, nos afetam sem que percebemos e por esse motivo existe a necessidade de sabermos discerni-las para as futuras escolhas.
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