terça-feira, 3 de novembro de 2009

E quem se importa?

Fordismo e Taylorismo. Formas de produção que se assemelham a Indústria Cultural. Intensificar o trabalho, dividir as tarefas, aumentar a produtividade e o lucro. Um processo que organiza, controla, vende e massifica. Para falar a verdade, poucos sabem do poder que a mídia exerce sobre a sociedade e das estratégias desenvolvidas pelo Marketing de forma a atrair o consumidor e adaptar-se aos nichos de consumidores específicos, transformando a sociedade cada vez mais consumista. Pouquíssimos se importam e menos ainda os que fazem algo para mudar. Alguns se arriscam de vez em quando experimentar a sensação de "falar o que pensa". Debatem, criticam, até elaboram planos maquiavélicos contra a Indústria Cultural.

O que acontece é que o feriado vem para apagar nossa memória, como a onda da praia que lota nesses dias ensolaradas que tanto odeio. E todos aqueles planos de uma sociedade melhor, uma cultura melhor, de mais dignidade, dorme na areia e acorda com uma insolação.

Tem dias que eu gostaria de me desligar, como quem desliga a televisão após a programação nada satisfatória de um Domingo. Desisto do mundo. Transporte de massa. Comunicação de massa. Cultura de massa. Tudo relacionado à massa. Afinal, se nem amor sobe a serra, quem dirá a vontade de mudar.

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