Nossos valores nos diferenciam. Podemos escolher nosso papel na sociedade porque temos uma individualidade autônoma. Ou pelo menos pensamos ter. Pensamos possuir poder em nossas próprias vidas. Nós mesmos, com nossa própria consciência e nossas próprias mãos. E nesse tempo as novas tecnologias continuam seu trabalho com seu enorme poder de subjetivação, estampando em todos os lugares, feito vitrines da era moderna, estilos de vidas para todos os gostos, mas com a mesma estratégia que se resume em padronizar, fazer as pessoas acreditarem que são auto-suficientes quando na verdade são totalmente automatizadas e dependentes - das tecnologias e uma das outras.
A evolução do marketing faz com que cada vez mais as pessoas necessitem de produtos de respostas imediatas e objetivas, que consigam satisfazê-las. Tudo em função a sua própria satisfação. As relações, assim, ficam superficiais. Não há mais laços, apenas vínculos, que mesmo assim são frágeis.
Chegamos em casa, sentamos sozinhos nos nossos quartos. Olhamos a nossa volta e encaramos a parede. Talvez esperamos um feedback, quem sabe. Só esquecemos um detalhe (...).
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