quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Senhores de engenho

Escravo. O que é ser escravo?

É trabalhar até morrer de cansaço e, depois de receber, devolver praticamente tudo? É, mesmo pagando impostos, não ter acesso a um sistema de saúde e educação decentes? É não ter voz no âmbito político quando escândalos e mais escândalos são anunciados?
Então sim, somos todos escravos. E o que é ainda pior, nos consideramos livres. Somos reféns do relógio, do dinheiro, das tribos, da cultura de massa e das marcas. Somos tão alienados que para nós, marca internacional é marca boa e a nacional... bom, precisa falar mais alguma coisa?
A indústria cultural surge como o “senhor de engenho” que se preocupa em manter todos sob controle, alienados demais para questionar. E a “moda” aparece como a “sinhazinha”, que está mais perto dos habitantes, mais ciente do que acontece. Esta induz, manipula e condiciona a população a ser de forma “A”, se comportar de modo “B”; e todo sistema continua, infindável, inquebrável, até que apareçam pessoas com vontade de mudá-lo.

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