sábado, 28 de novembro de 2009

S.S. Comunicação Comparada VII

Diário de bordo, dia 06 de novembro, uma tempestade nos atingiu e tivemos que parar em uma ilhota tão pequena que era possível atravessá-la em um dia. Os nativos eram moças e rapazes de corpos esculpidos, rostos lindos, que andavam nus pela ilha, eu pedi para a tripulação ficar no navio, mas ninguém me deu ouvidos, foram todos para a ilhota em busca de prazeres e uns disseram até que ficariam na ilha para sempre. Não sabíamos que essa ilhota nos escondia outra surpresa. Após a primeira noite na ilha alguns tripulantes meus acordaram amarrados cercado de nativos que diziam que iam jogar no mar os corpos que já foram “usados”, logo vi que eram os rapazes que tinham aprontado de noite. Os nativos diziam que os corpos só serviam pra uma noite só e que o prazer momentâneo foi grande, mas que passou. Eu tive que negociar novamente a vida da minha tripulação de uma maneira bem simples, eu disse: “Vocês têm uns aos outros, por que não se dão prazeres? Por que vocês não se dão prazeres a si próprios?”. No mesmo momento tanto homens quanto mulheres começaram a se masturbar onde estavam e eu voltei para o navio. E como se eu já não tivesse nenhum problema, chegando ao navio vi pedaços de papeis espalhados pelo navio, e cada pedaço estava falando mal de um dos tripulantes, o que gerou muito tumulto, algumas brigas, mas nada fora de controle. As “cartinhas” não eram assinadas, mas tenho certeza que foi alguém da tripulação mesmo, só espero que não aconteça um motim.

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