sábado, 31 de outubro de 2009

A sociedade e o progresso

Aula do dia 23/10


Em 1914 surge a primeira linha de montagem automatizada do mundo. Chamada de Fordismo, esta tem grande impacto na sociedade da época, tanto no lado econômico, quanto no político e no social, justamente por ter características como a massificação, produção de larga escala e a organização do trabalho. Cada um tem um trabalho específico, homens, mulheres e até crianças. Com este novo modelo de trabalho, interessava-se pela organização do tempo de produção, visando sempre maior rapidez dos funcionários, para que a produção aumentasse e gerasse lucros para a organização.

Seguindo o progresso do modelo sócio-econômico da época, surge o Taylorismo. Já neste caso o então cidadão vira consumidor, isso através da grande imprensa, a qual massifica a população e dita uma ideologia de vida. Com isso a Indústria Cultural ganha força, a qual vendia (e vende) uma idéia unidimensional, trazendo a falta de identidade para o meio social, desejos não reais e a alienação.

Então, a realidade social de hoje é reflexo de tempos em que ser obrigado aceitar padrões e pertencer a uma população de massa,era o tão esperado progresso mundial o qual era e ainda é liderado pela indústria dos sonhos, a Indústria Cultural.

Aula do dia 23/10

Os culpados

A sociedade sofreu uma mudança de hábitos por razão das novas mídias como rádio, TV, cinema e internet. A parcela da população que dantes não tinha acesso à arte e a comunicação, passa a ter. Esse processo fora chamado por Adorno e Horkheimer no livro “Dialética do esclarecimento” de Indústria Cultural.
McLuhan argumenta que essa mudança não é puramente ruim. Acreditava ele que a “cultura de massa” passa a ser um processo democrático, visto que todos, sem exclusão tem a oportunidade de participar. Todavia, uma corrente de pensamento muito forte acreditava que o novo comportamento era a ruína dos “altos valores”, pois, transformaram a arte, comunicação em mercadoria. Nesse cenário, nasce o homem quanto consumidor, tudo é comprado, até a personalidade do consumidos é a marca que usa.
Devemos repensar, não só criticar, como fez os pensadores da teoria crítica. Precisamos agir particularmente em prol da sociedade deixando de esperar o governo ou forças maiores, para não vivenciarmos nossa destruição e ao fim percebemos que os maiores culpados pelo declínio da sociedade foram nós mesmos.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Consumidor brasileiro

A comunicação nos dias atuais pode ser comparada com o FORDISMO (linha de produção), que revolucionou a indústria mundial. Essa comparação pode ser feita pois a comunicação se tornou industria também, ou seja, ela passa a ser produzida em massa, torna-se grande imprensa.

A publicidade, assim como os outros meios de comunicação, começa a moldar as pessoas, transformando-as de cidadãos para consumidores, fazendo com que suas vidas girem em torno do consumo de tal maneira que sua representação pessoal de personalidade, de estilo de vida, de poder aquisitivo seja demonstrada através de suas roupas, produtos pessoais, comidas e bebidas que consomem, etc. As pessoas passam a ser diferenciadas pelo que elas têm e não têm.

Indústria Cultural (23/10/09)

A Indústria Cultural surgiu através das sociedades capitalistas, que transformaram a cultura em um produto comercializado. Existem muitas formas pelas quais essa cultura é transmitida, entre elas, a televisão, o rádio, revistas, cinema, etc. Em 1950 o cinema criou um modo de vida, onde era vendido o estilo de vida americano. Nessa indústria cultural tem-se uma alteração do indivíduo, que passa a ser visto como consumidor, ao invés de cidadão.

Esses meios de comunicação acabam por alienar as pessoas, um exemplo é a televisão, que padronizou a beleza, fazendo com que as mulher e homens busquem um corpo perfeito, sendo as mulheres magras, loiras, altas e os homens musculosos, bonitos, altos, etc. As pessoas pensam e agem de um jeito que lhe é proposto sem qualquer tipo de argumentação.

Cada vez mais as pessoas estão se transformando em “robôs” que fazem tudo o que a sociedade impõe. Deixando-se levar pela estética padronizada, pelo comportamento também padronizado e perdendo a sua personalidade e identidade.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pare-sido

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As mudanças através dos meios.

A comunicação hoje possui muitas mídias, como TV, rádio, internet, jornal. Muitas delas surgiram em momentos históricos marcantes, que através disso mudaram costumes e hábitos de muitos povos e revolucionou o modo de pensar, agir e de encarar o mundo.
Na segunda guerra mundial o rádio e a TV foram ferramentas primordiais para alienação das pessoas que conviviam com a guerra, era um jeito de elas saírem do mundo e da situação em que estavam vivendo, para misturar a realidade com a ficção.
O cinema também colaborou para o surgimento de novos modelos, de como se vestir, como falar, como se portar, como viver. Era a forma que muitos espectadores encontravam de fugir de uma realidade tão cruel.
A propaganda também foi responsável pelas mudanças vistas naquela época, o modo de vida, a cultura e as idéias foram reformuladas, fazendo assim com que a publicidade (mercado) obtivesse mais resultados positivos diante do caos.

Em meio a tantas guerras que vivemos, seja ela social, política, socioeconômica e até mesmo cultural, nos perguntamos: "É possível criar um modo com que as pessoas esqueçam por um minuto tudo que elas presenciam?"
Algo novo é capaz de fazer história, novas mídias estão surgindo cada dia mais e mais, e as pessoas estão se conformando com a realidade em que vivem.
É preciso inovar e ousar para que nas próximas décadas sejamos lembrados como percussores de uma nova era.

Comunicação - Fordismo

Comunicação começa a se adaptar ao fordismo que tem com característica a produção em massa, alienação do trabalhador e organização do trabalho.
A comunicação ao longo dos anos passa a ser em maior escala que são a grande imprensa, agencias de comunicação e a indústria cultural. Indústria cultural na qual tanto falamos é a indústria que padroniza os comportamentos, ou seja, estar na moda e os massifica, Essa massificação cria desejos e o individuo deixa de ter sua identidade e torna-se um individuo igual aos outros da massa.
Hoje em dia devido a industria cultural seguimos um padrão onde temos que estar sempre na moda e tornando -se um individuo alienado, que a partir do momento que se identifica com o produto e vê seu comercial, acha que sua vida se tornara uma maravilha ou terá um padrão de beleza que a sociedade aceite.

Rodrigo Storch

Falso

A comunicação hoje acontece em maior escala em relação à anos atrás. Comunicação esta, que engloba a grande imprensa, agências de comunicação e a tão conhecida Indústria Cultural.

A Indústria Cultural da qual tanto falamos hoje é a indústria de comportamento. Esta cria padrões, massifica o consumo, modela comportamentos, etc. Esta indústria traz como mercadoria a informação, modo de vida. Estabelecem-se perspectivas de necessidade, trabalha-se com imagens e desejos dos indivíduos.
Nos dias de hoje, ideologias são passadas a nós através da Indústria Cultural. Seguimos um padrão de beleza e comportamento aceito pela sociedade. Hoje produtos passam conceitos, idéias de vida, a ilusão de que se você comprar determinado produto, sua vida será como aquela vista no comercial de tv. A comunicação cria uma idolatria e não é mais baseada somente na verdade, mas também na fantasia e sonhos.
A Indústria Cultural modificou radicalmente a sociedade. Ela impacta, domina e aliena, e é aí que devemos te cuidado. Um indivíduo alienado não é capaz de responder por si e decidir o quê é melhor para sua própria vida.

Fordismo e Comunicação

Com o surgimento do Fordismo, e toda uma mudança industrial. Afetou diretamente na comunicação. Que começou a se transformar em um sistema mais sistematizado, para papeis que anteriormente não desempenhava, papeis como por exemplo o surgimento da indústria cultural.
A indústria cultural passa a transformar toda forma de cultura em produto para venda. Tudo se torna possível de venda como musicas clássicas, quadros e derivados. Tal mudança de comunicação afeta também a forma do comportamento social. Muito influenciado pelo cinema que talvez fosse uma das maiores formas de disseminar ideologia da época, método que é usado até hoje.

Ano de 1917 foi introduzida a primeira linda de montagem automatizada, o Fordismo, e desde então, houve uma revolução na comunicação, pois pela grande quantidade na produção de novos produtos, foi necessária a criação de propagandas para que o público pudesse conhecer os produtos e serviços.

A Propaganda também foi usada para criar e reforçar imagens de países perante aos outros.

Assim como o fordismo teve seu ápice na segunda guerra mundial, o mesmo aconteceu com a propaganda. Hitler fez uma incansável campanha para que os alemães aderissem ao nazismo, e tamanha foi a repercussão de tais propagandas que o mundo todo foi atingido de forma definitiva por elas, causando a maior guerra da história. Televisão, cinema e jornais foram os principais meios onde as propagandas eram vinculadas.

Com o fordismo e a propaganda, surgiu a Industria de cultura, que mudou o comportamento das pessoas, criou a “mercadoria fetiche”, a moda, fez surgir novas tecnologias, e assim foi dado o começo da alienação das pessoas causada pelos meios de comunicação de massa, onde o cidadão passou a ter seus pensamentos, opiniões e preferências manipuladas pela mídia.

Post nº 98

Porque temos que compactuar com a Indústria Cultural?! Será porque ela mastiga tudo que vai estourando na cultura popular, ou porque ela nos dá uma falsa impressão de elitização em relação a cultura realmente popular?!
É até banal a maneira como toda e qualquer forma de arte, expressão, e até de comportamento, passaram a ser planificados e digeridos pelos meios de ‘mass media’. Trazendo tudo de forma mais fácil, (por exemplo, o livre e fácil acesso a obras de arte apenas por digitar “Renascimento”, e clicar “Search” no Google) essa Indústria formada de todo tipo de cultura de “fácil absorção”, é uma grandiosa fonte de lucro para os proprietários dos meios de acesso a tal cultura. Logo, pense da seguinte forma.. O que pode ou não, ser rotulado como ‘cultura popular’ ? Ao meu ponto de vista, nada. Já que desde o funk que toca na favela, até mesmo a obra que é representada em um teatro, hoje em dia é de um acesso tão fácil, que possibilita a chance da mistura de culturas e meios que antes eram “da elite” com os mesmos meios que “o povão” também pode alcançar.

23/10 - por Renan Pinelli.

Aula 23/10

A produção da indústria cultural é direcionada para o retorno de lucros tendo como base padrões de imagem cultural pré – estabelecida e capazes de conquistar o interesse das massas sem trabalhar o caráter crítico do expectador. Para se manter e conquistar público , a produção cultural não objetiva somente a expressão artística , quando esta planejada sob pretensões profissionais.
O mundo vive num sistema econômico-político-cultural capitalista e o surgimento da sociedade capitalista transformou as manifestações culturais em produto. Este cenário desencadeou a formação da indústria cultural, que é o conjunto de empresas, instituições e redes de mídia que produzem, distribuem e transmitem conteúdo artístico – cultural com o objetivo de adquirir lucros.
A heterogeneidade da indústria cultural brasileira é percebida não somente no grau de diversidade cultural e territorial de nosso país, mas por focar conteúdos de culturas estrangeiras em detrimento de nosso conteúdo nacional. Quando ocorre em nossas mídias uma exposição de nossos valores e identidades, há o abarcamento de interesse comercial que interfere no que deve ser mostrado para adquirir audiência.

Aula 23/10

A sociedade capitalista transformou as manifestações culturais em produto, esse cenário desencadeou a formação da indústria cultural. A indústria cultural apropria-se da cultura popular, a reconfigura e a vende como produto travestido de cultura popular. A sociedade de consumo assimila esta cultura enlatada como se fosse sua, e ainda critica a cultura popular, que deu origem à sua nova "cultura". Essas informações se instalam nas mentes das pessoas destituindo-os de seus sensos críticos.
A falta de respeito com as diferenças e a busca pela perfeição, nos torna cada vez mais escravos das armadilhas publicitárias, revoluções tecnológicas e tudo mais que é usado para nos afastar da condição de seres críticos e diferentes.
Há uma relação de causa e efeito entra a indústria cultural e a produção de consciências reificadas. É preciso compreender de que modo o consumidor dos produtos da indústria cultural se esforça para permanecer na condiçao de objeto, ao invés de ser sujeito de suas ações.
Existe a necessidade de pensar sobre o modo como estamos sendo imaginados e contruídos. Pensar sobra a complexidade desse mundo feito de imagens, mas que nos cobra diariamente um tipo de posicionamento.
- Camila de Andrade -

Neurose Global

A Indústria Cultural está presente em todos os países de diversas formas. Esta, através de espetáculos, massifica e transforma tudo em objeto de consumo a fim de gerar uma idolatria em torno de algo especifico que, em determinado momento, é aceito e incorporado a sociedade onde este conceito é aplicado. Essa forma de alienação ocorre no cinema, na moda, na política, no âmbito social, em regimes totalitários e democráticos, socialistas e capitalistas.
Na Indústria Cultural, o homem perde a característica de cidadão e passa a ser compreendido como consumidor, o que vale é o poder de venda e compra a fim de gerar lucro para as grandes corporações. Atualmente, uma pessoa é decodificada pela marca de roupa que usa; se a pessoa é aventureira, usa marca X, se moderna Y. N a sociedade, a marca dita a personalidade do consumidor ao invés deste ditar no que a marca deve investir. O que é passado para nós é aceito e dito como verdade absoluta, isso ocorre no ideal de beleza, no ideal de saúde, no ideal socioeconômico e etc.
Nem tudo o que se consome é produto. Idéias também são consumidas e incorporadas. Podem ser citados os cinemas da década de 1950 que vendiam o “estilo de vida norte-americano”, sendo este massificado pelos cinemas de Hollywood, incorporado e aceito na grande maioria das nações ocidentais.
Atualmente chegamos a um nível critico. A neurose pelo ideal estético, econômico e comportamental tem se difundido com mais rapidez e de modo globalizado. Os meios de comunicação cada vez mais integrados, transformam a visão de pessoas do outro lado do mundo. Torna-se cada vez mais comum a incorporação do pensamento ocidental nos meios orientais o que gera um conflito entre o tradicional e o moderno. Quantos orientais se vestem como ocidentais? Quais japonesas ainda usam quimono? Isso é uma incorporação do estilo de vida europeu e norte-americano que flagela séculos de história. Esse é o poder da Indústria Cultural.

Ciência da Comunicação

A ciência da comunicação está focada justamente nos receptores e não mais nos emissores, e começa a ter uma negociação entre o emissor e o receptor, não mais acreditando na ideologia imposta pelas classes dominantes e sim numa homogenia.

Na publicidade isso é muito importante pois já que os estudos são focados nos receptores e tem uma negociação entre o emissor e o receptor à com isso a necessidade de entender o receptor pois todos eles são consumidores em potencial.

“As coisas não são o que parecem ser” Essa frase ilustra bem a ciência da comunicação e como é feita a negociação entre o emissor e o receptor.


Ricardo Turner
AM4PP

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Indústria Cultural - 23/10

A Indústria Cultural faz parte da nossa sociedade de consumo, sua principal atividade econômica é a produção de cultura.

Há quem acredite (integrados) que a reprodução técnica gera maior politicação no indivíduo, capaz de moldar seu senso crítico, ou seja, a indústria cultural é vista de maneira otimista porque estimula o conhecimento. Outros (apocalípticos) crêem que a mass media destrói características culturais, fazendo com que o indivíduo seja passivo e acrítico em suas idéias, se entorpecendo com a produção de massa, que se desenvolve sob o signo do conformismo. Acreditam também que toda essa reprodução está nas mãos de uma elite que manipula facilmente o resto da sociedade, com cópias feitas em série a quem não tem acesso aos originais.

De uma forma ou outra, ela está presente em nosso cotidiano, exercendo forte influência sobre nós. E qual o papel da publicidade nisso tudo? Ela alimenta a Indústria Cultural criando falsas expectativas, promessas fantasiosas que não podem ser cumpridas. A publicidade é um instrumento que induz ao consumo de inúmeros produtos e serviços, criando necessidades supérfluas, consequentemente direcionando o consumidor a um padrão já imposto. A autonomia e a liberdade de escolha já não estão mais tão presentes em nossa vida, tendo em vista que o “perfeito/belo” já é um padrão definido pela sociedade de consumo, alimentado pela mídia.



Maria Alice Maggio Thiezerini - AM4PP

Aula 23/10.

Autonomia no nosso mundo Globalizado.


Por causa da imensa explosão de informações e intensificação das comunicações em nível mundial, a sociedade moderna, caracterizada como “sociedade globalizada”, possui de um lado, a cultura pluralista e, de outro, a modificação do valor econômico e do poder do Estado, que só favorecem o “consumo”, priorizando a estetização da realidade.
Definindo uma “sociedade globalizada”, o capitalismo tem ação em tudo ao nosso redor: na mídia, na tecnologia, no poder e na atual cultura da informatização.
As sociedades contemporâneas estão sofrendo profundas mudanças com o acelerado desenvolvimento tecnológico e cultural, principalmente na área da comunicação, caracterizando uma nova etapa do capitalismo, onde tudo sofre as influências de um novo paradigma e, neste, a autonomia é privilegiada. O autônomo é capaz de compreender de maneira crítica, as inúmeras informações do dia a dia. No mundo do trabalho, a autonomia é um diferencial. O domínio do conhecimento, a capacidade de decidir, de processar e selecionar informações, a criação e a iniciativa, são ferramentas de um indivíduo autônomo e, com elas, possibilitam responder e resolver os problemas do capitalismo. É inegável que a autonomia tornou-se requisito básico no mundo globalizado. Com ela podemos interrogar, refletir e deliberar com liberdade e responsabilidade. Podemos entender as contradições do mundo globalizado, questionar e agir a favor de uma sociedade melhor e sensata.

Aula 23/10/09 - Reflexão

Ao se refletir sobre um pensamento, deve-se inserir no âmbito histórico e da realidade social de quando esse pensamento fora concluído. Sem essa imersão no contexto da época do pensador é provável que se tenha uma interpretação errada daquilo que ele quis dizer. SObre essa ótica podemos dizer que uma mensagem deve sempre se direcionar ao público-alvo levando em consideração o seu próprio contexto de existência na sociedade. De nada adiantaria dizer a um trabalhador de classe C que ele compre uma Ferrari, já que, por mais que ele trabalhasse a vida inteira, nunca teria poder aquisitivo suficiente para comprar tal automóvel. Logo, a essa classe normalmente se utilizam os apelos de crédito, muito mais convidativo e próximo da realidade dessa classe operária. Isso porque a sociedade moderna entrou em um paradigma social em que o SER não é mais fundamental, e sim o PARECER. A sociedade do espetáculo incita o desejo de se "gerar" um cidadão cuja função social é consumir. O consumo é apoiado pela Indústria cultural, que se apropria de ídolos e conceitos afim de massificar o consumo dessas idéias, impregnadas pela ideologia vigente.
Portanto, quando analisamos um discurso platônico, marxista ou mesmo de Castells, devemos entender em que contexto histórico essas idéias foram propagadas afim de não sermos distraídos pelo nosso próprio contexto que, muitas vezes, difere-se do de outras épocas.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Enlatados

Com a comercialização de informação, adquire-se uma nova perspectiva de necessidade. A indústria, antes de bens, agora vende serviços; o comércio é de modos de vida, de comportamento social, de conceitos.
Essa produção da comunicação faz com que o consumidor adquira características do produto, adequando-se a padrões e perdendo sua identidade. Não há formador de opinião, a massa fica alienada.
Essa técnica instrumental da Indústria da Cultura, impulsionada pela força de trabalho formada por cursos de comunicação, é única, segue um modelo, é funcional.

Essa indústria nos vende modos comportamentais e nós os compramos diariamente, de maneira automática. No entanto, seremos nós os responsáveis por promover esses conceitos futuramente. Transformaremos o cidadão em consumidor, faremos com que a originalidade dê lugar à massificação. E tudo isso para que nós também façamos parte de algo, para que nos enquadremos ao padrão.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Uma lástima

Todo posicionamento é essencialmente um conflito.



Uma sociedade democrática deve valorizar a opinião, por ser um regime de governo que avalia essa tendência de pensamento do público. A opinião pública faz esse importante papel de voz da sociedade, que falará por todos e guiará decisões. No entanto, existe por trás de cada responsável pelo poder, como por exemplo, o governo, e principalmente os meios de comunicação de massa, o objetivo de induzir a sociedade a determinadas atitudes, possuírem determinados valores, alterando o modo de vida, comportamento e provocando a alienação.

Vivemos em uma sociedade que a comunicação é reflexo do mundo. Somos avaliados, julgados e esperamos aceitação. Mensagens subliminares são arremessadas com toda a força, que acabam por impedir o caráter crítico do público, e o faz seguir padrões pré-estabelecidos. Transformam a cultura em lucro. Transformam sonhos em pesadelos.

Eu não passo imune, porque se ainda quero viver nesse mundo, preciso seguir as regras do jogo. Preciso estudar, trabalhar, separar o material reciclavel, esconder minha olheiras de manhã, não exagerar no chocolate, fazer compras em plena segunda-feira e terminar meus deveres da faculdade. E acredito que ninguém passe imune também. Todos atendem, de certa forma, ao que a sociedade pede. Cada um de uma maneira e ao mesmo tempo todos iguais. Formamos nossa identidade combinando os “pacotes” de pensamentos, valores, caráter, estilos o que já foram previamente pensados e dados.

Agora, tente explicar para aquela família que perdeu tudo na enchente que o ideal é ter uma casa com cerca branca, jardim florido na frente e uma TV de plasma. Explica para aqueles que passam frio nas ruas que calça Saruel é tendência. Para aqueles que passam fome que o Natal está chegando e precisamos fazer um banquete e reunir a família, porque é isso que famílias felizes fazem. Explica para aqueles que têm dois empregos e termina o dia em uma sala de aula porque ainda não terminou os estudos que andar de condução é démodé.

Nesta tarde chuvosa e impiedosa de São Paulo, onde os sonhos são deixados de lado, entopem os bueiros e transbordam mentiras, os corpos vão se encaixando nos moldes de aceitação. E assim vamos vivendo.


Por Sabrina Bernardini

domingo, 25 de outubro de 2009

Ciência da comunicação

Para a ciência, informação e comunicação são iguais entre si, criando um sistema fechado, pois não há possibilidade para opiniões e discussões. A ciência da comunicação existe em duas formas, na sua forma pura, que é a teórica, é uma lei universal; e na sua forma prática, que ensina o “como fazer”, sendo essa uma ciência mais aplicada.

A ciência visa o processo:

Emissor – Mensagem – Receptor

Antes o sistema era mais focado no emissor, porém com a invenção das tecnologias para a comunicação em massa, passa o receptor a ser o foco.

Na área de publicidade e propaganda, é necessário entender a lógica do receptor, pois é para os receptores da mensagem que iremos focar o nosso trabalho, pois eles que serão os consumidores dos produtos anunciados.