sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sociedade do Consumo (aula dia 6/11/09)

Dia após dia nos deparamos com mais e mais publicidade e propaganda sobre os mais diversos produtos e serviços possíveis. Isso é decorrente do sistema capitalista em que vivemos, a Sociedade do Consumo.

As pessoas, ao mesmo tempo em que perderam sua alteridade ganharam um individualismo superficial, ou seja, cidadãos se transformaram em consumidores e a sociedade defende seus direitos de diferenças, diferenças de consumidor para consumidor.

Ninguém é livre, para ser livre é preciso ter uma relação de liberdade com o outro (aquele que te causa estranhamento, incômodo profundo). Quando as pessoas se relacionam, elas buscam a si mesmas nas outras, se encontram, há uma relação, que proporciona uma consciência de si. Nós só temos consciência de nós mesmos nas nossas relações.

Isso faz parte da dialética do “Senhor e do Escravo”, onde um indivíduo será o dominante que vai se reconhecer no outro e jogar sua personalidade na relação, e o outro é o submisso, que vai aceitar a personalidade do outro. O senhor vai negar o escravo, logo vai negar a si mesmo, e por isso, vai se tornar escravo também, escravo da relação. Um precisa do outro.

Por isso vivemos cada vez mais tribalizados, ou seja, não há alteridade, só diferenças de consumidor, que nem sabem muito bem quem são e por que compram determinados produtos, porém sabem que fazem parte de determinada tribo. São todos guiados por uma superficialidade consumista onde qualquer um pode mudar de tribo assim que quiser, é só mudar as roupas, o gosto musical, o cabelo, etc.

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